Autoclaves são equipamentos muito utilizados em processos alimentícios. Isso porque, trazem diversos benefícios para os processamentos e produtos, como por exemplo, o controle de temperatura e pressão.
Ademais, esse equipamento tem uma função de extrema importância nas indústrias de alimentos: A destruição de microrganismos. Garantindo assim, a esterilização de alimentos, principalmente os enlatados.
Este artigo trata o funcionamento do equipamento, as vantagens além de, quais alimentos usam autoclaves.
1. Como funciona uma autoclave?
As autoclaves são equipamentos que usam vapor sob pressão para matar microrganismos, por isso, esses equipamentos também recebem o nome de esterilizadores a vapor. Além disso, são amplamente usados em hospitais para esterilizar materiais, mas, também para destruir microrganismos de alimentos e bebidas.
O funcionamento de uma autoclave é relativamente simples, mas depende do binômio tempo e temperatura para garantir o sucesso da esterilização. Além disso, baseia-se na transformação do líquido em vapor, através do calor.
O calor do equipamento é gerado pelo vapor d’água, aquecido dentro da autoclave. Ademais, é a pressão que mantém o vapor d’água em estado líquido. Esse vapor, impulsiona o presente na autoclave para fora, tornando a atmosfera estéril. São essas condições que destroem os microrganismos.
É importante lembrar que as temperaturas variam entre 121°C, 132°C ou 135°C. Mas são os fabricantes que informam qual temperatura usar.
2. Em quais alimentos usam-se autoclaves?
A esterilização comercial, é realizada em alimentos hermeticamente selados num recipiente. Graças a esse processo, o prazo de validade desses produtos é significativamente prolongado, podendo ser superior a 4 meses sem estarem refrigerados.
Entretanto, cada alimento possui uma composição diferente. Por isso, o mesmo é processado de acordo com o tipo de embalagem, envase, nível de esterilização, entre outros. Abaixo apresentamos três tipos de Autoclaves abaixo e quais os alimentos majoritariamente utilizados em cada tipo:
2.1 Autoclaves estáticas
Como o próprio nome diz, o processamento de alimentos é feito de maneira estática, sendo indicado para alimentos sólidos ou que não precisam de agitação. Exemplos: vegetais e legumes enlatados, papinhas de bebês, alimentos sólidos em bandejas, etc.
2.2 Autoclaves com sistema de rotação interna
Os produtos aqui são aqueles que necessitam constantemente de rotação para evitar decantação ou mesmo para que grãos do produto fiquem mais soltos no processo. Exemplos: Leite condensado ou formulações que possuem muito cacau em pó.
2.3 Autoclaves com movimentos longitudinais
Neste caso, os alimentos precisam de agitação para garantir uma mistura mais homogênea evitando escurecimento ou queima do alimento. Exemplos: Leites envasados em garrafas plásticas ou de vidros e doces.
3. Quais são as vantagens de usar a autoclave no seu processamento?
Uma das principais vantagens da utilização de autoclaves no processamento de certos produtos alimentícios, como já dito, é o fato do processo de esterilização matar os microrganismos. Garantindo desta forma, um produto seguro para o consumo.
Ademais, o processo de esterilização garante uma maior vida de prateleira para o produto, sem o mesmo estar sob refrigeração.
Outra das grandes vantagens da utilização desse equipamento é o fato do processo ser totalmente mecanizado e controlado por hardwares e softwares, fazendo com que o aquecimento do alimento ocorra de maneira uniforme e precisa.
Além disso, graças a precisão das autoclaves mantem-se as características físicas e químicas da composição dos alimentos, como por exemplo a concentração das vitaminas e sais minerais. Sendo essa, uma grande vantagem para a garantia do consumo de um alimento mais saudável. Além das características sensoriais mantidas para o agrado do consumidor.
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Autores:
Giovanna Gualtieri Garcia – https://www.linkedin.com/in/giovanna-gualtieri-2335401aa
Sobre a BBO
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Nossa expertise é a engenharia de alimentos. O nome “Black box openers” (abridores de caixa preta) sintetiza nossa missão em abrir a “caixa preta” do cliente para solucionar problemas industriais complexos de maneira lúdica e original.
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